TREINAMENTO DE LÍDERES DE CÉLULAS LIÇÃO 4 TLC

TREINAMENTO DE LÍDERES DE CÉLULAS LIÇÃO 4 TLC

Lição 4

O COMPARTILHAMENTO NA CÉLULA

OITO FATORES INDISPENSÁVEIS A TODAS AS CÉLULAS

  

  1. Louvor e Adoração: Deve ser alegre, animado, empolgante. De preferência usamos um CD com as músicas mais conhecidas e usadas no momento pela igreja. Em ocasiões especiais, como o dia de compartilhamento livre, pode-se tocar um instrumento ou usar outras maneiras criativas. Para mais sobre louvor e adoração na célula, reveja a lição dois deste material. 
  1. Avisos da Agenda: Sobre o Culto de Celebração, cursos e outros eventos importantes. Devem ser feitos não como simples repasse de informações ou anúncio, mas com alegria, motivação contagiante. Não podem ser simplesmente lidos da folha de estudo como algo mecânico, mas compartilhados com vibração e graça. 
  • O bom líder transfere o crescimento para a igreja mãe. Para um ramo dar fruto, ele tem que estar ligado ao tronco;
  • A célula que cria raízes próprias e deixa de se conectar ao tronco, à raiz principal, torna-se um monstrinho à parte, um órgão desconectado do corpo. 
  • Qualquer célula que está crescendo, mas não consegue levar o povo à celebração, tem alguma coisa errada com ela. Pode ser que esteja filhos desnaturados, com raízes próprias. O bom líder sabe que sua célula tem que estar ligada com a celebração.

Se o crente é fiel ao culto de celebração e à célula, mais cedo ou mais tarde ele consegue vencer, superar as barreiras e crescer espiritualmente.  

  1. Oferta da célula: com muita alegria e empolgação, explicando o destino dos valores arrecadados. A seguir veja como ministrar uma boa oferta, na célula ou no culto de celebração. 
  1. Oração abençoando os alimentos da “Marcha”. A Marcha do Amor é parte da ação social permanente da célula. Os membros e visitantes não são obrigados, mas todos os membros são encorajados a trazer semanalmente um ou mais quilos de alimentos secos não perecíveis para ajudar alguém em necessidade. Quando se formar uma cesta, a célula pode abençoar alguém. Quando não há ninguém na célula precisando, os alimentos são direcionados para a igreja, que lhes dará o devido destino. 
  1. Passar a visão: Visão de comunhão, de evangelismo, de discipulado, de crescimento. Além de outros aspectos da visão, deve-se enfatizar sempre a multiplicação, ressaltando a sua data. Mais sobre isto na lição três: um bom enxerto para as duas células, e na última lição desse material, específica sobre a multiplicação. 
  1. Testemunho: Pode ser testemunho de conversão. Nesse caso, fale sobre como foi sua vida antes, fale como você conheceu Jesus e como é sua vida agora depois de conhecer a Jesus. Pode ser testemunho de cura, de bênçãos financeiras ou alguma intervenção sobrenatural de Deus na sua vida ou de sua família. Mais sobre o compartilhamento do testemunho veja adiante nesta lição. 
  1. Palavra com criatividade: Faça-o com dinamismo e unção. Ministre o estudo da folha Mensagem para as Células. É disso que trataremos em toda esta lição. Veja também a lição dois deste material, sobre revelação na palavra. 
  1. Oração pelas necessidades: De maneira dinâmica e criativa, alguém delegado pelo líder da célula pode ministrar esse momento.
  • Algumas células usam uma caixinha fechada, onde as pessoas escrevem e colocam os pedidos, e todos oram de maneira genérica. Outras vezes podemos coletar os pedidos escritos e lê-los para todos, e todos oram; 
  • Os pedidos podem ser escritos num cartaz, e todos oram olhando para o pedido escrito;
  • Podemos também ouvir todos os pedidos e distribuí-los entre os presentes: “esse ora por esse”, “aquele ora por esse”, “você ora por ela”, “vocês dois eram por isso”, etc.;
  • Dependendo do pedido, podemos fazer um clamorzão, todos orando ao mesmo tempo;
  • Há outras maneiras criativas que o Espírito vai dar para o líder e para os membros. Sejam sensíveis e façam tudo com graça e empolgação.
  • Não podemos esquecer de orar pelos pedidos da Folha de Alvos que a igreja fornece no início do ano. Aqueles que tiverem sido respondidos, basta agradecer a Deus pela resposta.

Além dos fatores acima, podemos e devemos fazer um apelo evangelístico, sempre que haja pessoas não crentes na célula e sempre que o Espírito Santo assim dirigir. Não insista muito, não force

ninguém, não fale da religião dos outros. Lembre-se que você quer que eles, e assim haverá outras oportunidades, se eles não se converterem logo de primeira. 

Alguém deve cuidar para que sempre haja comes e bebes ao final da célula, ainda que seja algo simples e barato, como pipoca ou cafezinho

com biscoitos. As pessoas não devem sair correndo quando a reunião termina. Deve-se dar bastante atenção para os visitantes. Esse

momento deve ser encorajado e praticado com toda a atenção, pois ele gera comunhão e solidifica vínculos e compromisso. 

REVENDO ALGUNS DETALHES DE UM FORMATO SIMPLES DE REUNIÃO

  • Coloque as cadeiras em forma de círculo, para ajudar na interatividade;
  • Apresente os visitantes, quando houver, sem constrangê-los;
  • Use uma forma apropriada de “quebra-gelo“, de maneira criativa e alegre;
  • Testemunhe alguns motivos de louvor, como orações respondidas;
  • Ministre a oferta com muita alegria, explicando seu destino e utilização;

Ministre a Palavra para aquela reunião, na dependência do Espírito Santo;

  • Estimule a conversa no compartilhamento, com a participação de todos;
  • Compartilhe a “visão da célula” e da igreja, como já mostrado;
  • Ore pelas pessoas necessitadas, de dentro e de fora da célula; v Faça um apelo para salvação, quando houver pessoas não salvas; v Termine com um lanche e bastante comunhão. 

ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA O COMPARTILHAMENTO  DA PALAVRA 

  • Não pressione ninguém a orar, falar ou compartilhar. Estimule as pessoas, mas não as pressione. Isso pode afastá-las do grupo.
  • Não deixe que os irmãos aproveitem a oportunidade para falar de assuntos irrelevantes. Cada um deve compartilhar somente o que Deus falou consigo através da Palavra ministrada no dia ou sobre algo que ele está enfrentando em sua vida prática.
  • Estimule o compartilhamento de problemas e lutas pessoais com a célula. Onde há honestidade, os vínculos são firmados. Tenha o bom senso de perceber os limites de detalhes das confidências compartilhadas. Corte amorosamente se você perceber que a pessoa está “indo muito longe” ou comprometendo terceiros que não estão presentes. 
  • Todo testemunho deve ser para edificar e motivar a célula. Desestimule toda palavra negativa e pessimista. 
  • Nunca permita discussões doutrinárias. O momento não é para debater doutrina, mas para estudar a Palavra e relatar vivências pessoais.
  • Não deixe que uma pessoa monopolize esse tempo falando excessivamente. Administre esta parte com amor e cuidado, não sendo rude com ninguém, mas também não deixando uma ou duas pessoas darem um showzinho particular.
  • Não permita que um irmão exponha a falha de outro. Cada um deve falar somente dos seus próprios pecados, se quiser; suas próprias lutas e fracassos.

Não tente ter todas as respostas. Uma vez que alguém faça uma pergunta, não se julgue na obrigação de ter que dar uma resposta. Caso não saiba, diga que vai perguntar a um dos seus líderes e depois trará a resposta ao grupo.

  • A regra geral para o líder é: esteja sempre alegre e bem humorado nas reuniões. Isto libera a tensão, relaxa o corpo e descansa o nosso espírito. Toda a célula se ressente de um líder constantemente melancólico.
  • Lembre-se sempre de deixar o Espírito dirigir a reunião. Deus pode usar alguém nesse momento de compartilhamento e dar uma virada na reunião. Seja sensível a isso. 

CONDUZA O COMPARTILHAMENTO FAZENDO PERGUNTAS AOS MEMBROS

  • As pessoas estão mais interessadas no que elas têm a dizer do que no que elas têm de ouvir. Por isso, a melhor forma de estimular o compartilhamento na célula é fazendo perguntas. No final de cada Palavra, escreva algumas perguntas para facilitar o compartilhamento do grupo.
  • Perguntas envolvem o grupo. Quando não há envolvimento, não há discipulado. Quando não há envolvimento, não há mudança. Quando não há envolvimento, não há instrução e ensino. É impossível envolver pessoas sem fazer-lhes perguntas! O líder precisa trabalhar para que cada membro da célula compartilhe algo significativo com o grupo a cada semana.
  • Perguntas edificam relacionamentos. A célula possui muitos objetivos, e um deles é a edificação de relacionamentos e vínculos de amor. Boas perguntas ajudam o grupo a se conhecer e aprofundar os vínculos. Quando respondemos perguntas falamos de nós mesmos e nos damos a conhecer. Quando somos conhecidos e conhecemos os outros, os medos e constrangimentos desaparecem.

Perguntas nos ajudam a descobrir as necessidades da célula. Os líderes precisam conhecer o nível espiritual de cada membro e quais as suas necessidades mais urgentes. Essas informações são claramente fornecidas quando as pessoas respondem às perguntas. As perguntas revelam o grau de maturidade do grupo. Não é possível haver compartilhamento na célula sem perguntas.

COMO ELABORAR BOAS PERGUNTAS

Todo líder de célula precisa ser um especialista na arte de formular perguntas. Não podemos deixar nenhuma pessoa excluída do compartilhamento, e as perguntas são a melhor forma de envolvê-las.

Boas perguntas são amplas. Nunca faça uma pergunta cuja resposta seja simplesmente “sim” ou “não”. Uma boa pergunta deve estimular o compartilhamento e não bloqueá-lo.

  • Boas perguntas são abertas, possibilitando várias respostas, sem que nenhuma delas esteja necessariamente errada. Por exemplo: “Em sua opinião, nossos filhos precisam conhecer a Palavra de Deus?” “Se você estivesse no barco, quando Jesus andou sobre as águas, o que você faria?”
  • Boas perguntas não inibem a resposta. Um líder resolve perguntar para alguém: “você crê em milagres, não crê?” Esta é uma pergunta repressora que já traz a resposta que esperamos que a pessoa nos dê.
  • Boas perguntas estimulam a honestidade. É melhor perguntar: “O quê?”, “Qual?”, ou “Como?”, do que perguntar “por quê?”. É melhor perguntar, por exemplo, “Como você se sentiu?“, do que “Por que você sentiu?” Respostas aos por quês são difíceis de dar, e quase sempre são polêmicas. Mas, quando perguntamos: “O quê?”, “Qual?” ou “Como?”, a resposta é quase sempre pessoal e prática; será um estímulo à honestidade.
  • Boas perguntas produzem novas perguntas. Perguntas amplas estimulam as opiniões e as experiências, além de favorecerem o pensamento e aprendizagem. Se depois de perguntar algo a alguém o compartilhamento acaba, então a nossa pergunta não foi feliz. Podemos refazer a pergunta com mais clareza.

A HONESTIDADE NO COMPARTILHAMENTO DA CÉLULA

Um dos objetivos do compartilhamento é que as pessoas possam também abrir eventuais dificuldades pessoais e buscar ajuda no grupo. Somos perdoados quando confessamos nossos pecados a Deus; mas somos curados quando também confessamos aos nossos irmãos (Tiago 5.16).

Lembrem-se quem nem tudo pode ser compartilhado na célula. As questões mais profundas da vida pessoal de alguém devem ser abordadas no discipulado pessoal um a um, não diante de todo o grupo.

Sua tarefa como líder de célula é criar um ambiente onde as pessoas possam ser honestas e encontrar ajuda para sua dificuldade. Procure eliminar toda barreira à honestidade em sua célula. Veja como você pode estimular a honestidade na célula.

  • Estimule um ambiente adequado. Se os membros da célula estiverem mais interessados em discutir teologia do que se envolver com vidas carentes do amor de Deus, ou se estiverem mais interessados na festividade do que nas pessoas, crie, então, um ambiente que valorize as pessoas e suas necessidades.
  • Ensine as pessoas a serem sensíveis. Uma das maiores barreiras à honestidade surge quando pensamos que somos os únicos com problemas. Quando estamos numa batalha e ninguém se solidariza conosco, a tendência é nos sentirmos os piores e mais fracos da igreja. Sempre que alguém estiver em dificuldade, solidarize-se com ele, compartilhando algo pessoal seu também.
  • Não permita, na célula, a presença dos “amigos de Jó”. De vez em quando alguns irmãos bem intencionados são muito rápidos em oferecer diagnósticos. E assim, ao invés de ajudar-nos, acusam-nos, dizendo: “Você não tem orado o suficiente “ou “O diabo está lhe oprimindo”, etc. Tais comentários até podem ser verdadeiros, mas precisam ser expostos de forma a não produzir fardo e acusação.

Há pessoas que não expõem suas dificuldades financeiras, por temor de serem acusadas de infidelidade nos dízimos e nas ofertas. Outras carregam enfermidades sozinhas, com receio de alguém afirmar que aquela doença é castigo de Deus, por algum pecado oculto e não-confessado. Por mais que a gente ensine, sempre há em nosso meio os “amigos de Jó”. Estão sempre prontos a dizer: “Se não houvesse pecado na sua vida, você não estaria assim“. 

  • Não permita inconfidências. Uma das maiores barreiras à honestidade é o medo das fofocas. Se as pessoas perceberem que algum membro da célula não é confiável, elas jamais se abrirão ali honestamente.

COMO MINISTRAR UMA BOA OFERTA

A reunião da célula é uma das três principais reuniões da nossa igreja. As outras duas reuniões principais são o culto de celebração e o cursão. Assim a oferta na célula é tão importante quanto a oferta nas outras duas reuniões.

  • A oferta, além de um ato espontâneo de adoração ao Senhor, demonstra nossa gratidão pelo Seu amor, Sua graça e Suas provisões em nossa vida.
  • Os membros devem entender a seriedade do trabalho que a igreja realiza, e sentir-se parte desse grande projeto:
  • A igreja realiza um poderoso trabalho missionário na Região Metropolitana e exterior(Atualmente África);
  • Presta auxílio social;
  • Envia contribuições para nosso trabalho na África;
  • Paga dezenas de ônibus, transporte e Uber etc. Para as pessoas – sem custo para elas – para a celebração de domingo, Cursão, vigilhões e eventos especiais.

  • Ofertas ajudam a custear gasolina, luz, energia, ofertas missionarias, e muitas outras coisas relacionadas ao bom funcionamento do ministério. 
  • A oferta da célula ou da igreja não deve ser ministrada de maneira tímida ou pesarosa, rapidamente, quase pedindo desculpas por “ter que fazer essa parte inconveniente” na reunião.
  • Ao contrário, a ministração da oferta deve ser feita de forma ungida, séria e alegre ao mesmo tempo, inspirada e completamente dirigida pelo Espírito Santo.

“Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia… pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos… Como, porém, em tudo, manifestais superabundância, tanto na fé e na palavra como no saber, e em todo cuidado, e em nosso amor para convosco, assim também abundeis nesta graça”. (II Coríntios 8.1,4,7)

1. Nunca ministre oferta como se estivesse pedindo desculpas por ter que fazê-lo

  • Você está pregando a pura Palavra de Deus. Se você estivesse pregando outro assunto da Palavra de Deus, você agiria assim?
  • Você diria, por exemplo: “Irmãos, a Bíblia proíbe adulterar. Você vá nos desculpando, irmão, mas nós cremos que isso realmente é importante. Se você puder, se você aguentar, por favor, pare de adulterar”? É assim que nós fazemos? Não!
  • Quando você ministra ofertas, Deus está concedendo ao povo a graça de ser abençoado, e você é o canal que Ele está usando para tal. Você pediria desculpas se estivesse doando um caro para pessoa da célula?
  • Sempre ministre ofertas dando às pessoas o privilégio de participarem de uma graça especial de Deus.
  1. Nunca ministre ofertas como se você estivesse fazendo algo errado ou exagerado. Observe o exemplo dos filhos de Adão e Eva.

“Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante” (Gênesis 4.3-5).

  • Devemos observar o exemplo e a boa motivação de Abel ao ofertar para o Senhor, para que Ele se agrade de nós e da nossa oferta;
  • Não podemos tentar manter a obra de Deus com renda provinda de eventos alternativos, como bingo, rifas, arraial, leilões, arrecadação de notas fiscais, bazar. 
  • A melhor fonte de sustento para a obra de Deus são as contribuições do Seu povo;
  • Sempre ministre ofertas dando às pessoas o privilégio de obedecer e agradar a Deus (Malaquias 3.10).

3. Nunca ministre ofertas como se aquilo será pesado aos irmãos 

“Porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários… E nisto dou minha opinião; pois a vós outros, que, desde o ano passado, principiastes não só a prática, mas também o querer, convém isto. Completai, agora, a obra começada, para que, assim como revelastes prontidão no querer, assim a leveis a termo, segundo as vossas posses” (II Coríntios 8.2,3,10,11).

  • Sempre ministre oferta como um privilégio de abençoar e ser abençoado;
  • A oferta está ligada diretamente ao princípio da semeadura e colheita, do plantio na boa terra (II Coríntios 9.6);
  • A oferta realça o princípio de que somos mais bem-aventurados, abençoados, quando damos do que quando recebemos (Atos 20.35);
  • O Senhor garante suprimento com abundância para aqueles que são fiéis em ofertar generosamente para o Seu serviço (Filipenses 4.17-19).

4. Nunca ministre ofertas como se Deus e a Sua igreja fossem muito necessitados

“Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza  ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria”  (II Coríntios 9.7).

  • Sempre ministre ofertas como uma grande oportunidade que Deus nos dar para prosperarmos (Filipenses 4.17-19);
  • Quando eu contribuo, eu estou cultivando sementes de generosidade, as quais produzirão frutos multiplicados de bênçãos, em todas as áreas.

5. Nunca ministre ofertas como se contribuir fosse algo triste

  • Contribuir deve ser algo prazeroso, estimulador da confiança e das ações. Ofertar é ao mesmo tempo uma atitude de fé e de boas obras.
  • Todo mundo fica alegre quando pratica uma boa ação para o próximo. E quando a fazemos para Deus?
  • Ofertar deve ser como cantar um louvor ou uma adoração. Assim, estamos adorando com o nosso coração e também com o nosso bolso. Tem pessoas cujo bolso ainda não é convertido, o que não é o nosso caso, em nome de Jesus!
  • Sempre ministre ofertas como muita alegria, e procure transferir essa alegria para o rosto e o coração dos ofertantes. Deus ama ao que dá com alegria, multiplicando a nossa sementeira e aumentando os frutos da nossa justiça (II Coríntios 9.7-11).

COMO PREPARAR E COMUNICAR SEU TESTEMUNHO PESSOAL 

Sua experiência de conhecer a Cristo é única, mas pode servir como uma arma poderosa para comunicar o evangelho com outras pessoas. Um bom testemunho precisa ser bem preparado, para que possa ser adaptado a toda e qualquer situação, principalmente em ambientes informais como a célula, jantares, confraternizações, na igreja ou em programas para o rádio ou a televisão.

Preparar bem vai lhe ajudar a falar com mais confiança, sabendo que suas palavras foram bem escolhidas, têm embasamento bíblico e se aplicam à situação ou ao momento em que é compartilhado – tem a ver com a realidade das pessoas que o estão ouvindo.

O corpo de um testemunho geralmente tem três partes: como era a sua vida antes de receber a Cristo, como você recebeu a Cristo, e como sua vida está diferente depois de ter recebido Jesus. Isto é conhecido como o formato ANTES-COMO-DEPOIS. Aí você só precisa captar a atenção das pessoas no início e encerrar com um forte pensamento de conclusão. Você precisa:

  • Conhecer a base bíblica para dar um testemunho pessoal;
  • Conhecer os benefícios de se preparar e dar um testemunho pessoal;
  • Escrever seu testemunho pessoal usando um esquema de três itens.

“Antes, santifiquem a Cristo como Senhor em seus corações. 

Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes  pedir a razão da esperança que há em vocês” (I Pedro 3.15).

  • Um testemunho bem preparado e claramente organizado, dado no poder do Espírito Santo, geralmente é muito eficaz quando você está falando de Cristo a outros;
  • Ele mostra que Deus está trabalhando em sua vida (Mateus 5.14-16).
  • É uma das suas ferramentas ministeriais mais valiosas. Ele é eficaz em grupos grandes, pequenos e situações com apenas uma pessoa.
  • Ele apresenta Cristo de uma maneira clara e positiva com a expectativa de que todos que ouvirem vão querer conhecê-lo pessoalmente.

SIGA UM ESQUEMA DE TRÊS ITENS

  • 1. ANTES: Como era sua vida antes de receber a Jesus Cristo? Como era minha vida? Quais eram minhas atitudes, necessidades e problemas? Qual era o centro das atenções da minha vida? Onde estava minha segurança e felicidade? Como essas áreas começaram a me desapontar? Em qual fonte procurei segurança, paz de espírito e felicidade? De quais maneiras minhas necessidades não eram satisfeitas?

(Lembre-se que exemplos farão de você uma testemunha confiável aos não cristãos. Evite uma ênfase na religião. Não gaste muito tempo falando sobre atividades de igreja antes da sua vida começar a mudar. Do mesmo modo, evite ser explícito e sensacionalista ao falar de drogas, imoralidade, crime ou alcoolismo).

  • 2. COMO: Como você recebeu a Cristo? Quando foi a primeira vez que ouvi o Evangelho?  Como? Quando fui exposto ao verdadeiro cristianismo? Quais foram minhas reações iniciais? Quando minhas atitudes começaram a mudar?  Por quê? Quais foram as lutas finais que passaram por minha cabeça pouco antes de aceitar a Cristo? Apesar de ter havido lutas, por que decidi aceitar a Cristo?

  • 3. DEPOIS: O que aconteceu depois de você receber a Cristo? Quais mudanças específicas Cristo fez em minha vida, ações e atitudes? Quanto tempo demorou para que eu começasse a notar as mudanças? Por que minha motivação é outra? Como seria se eu tivesse recebido a Cristo quando criança?

Se você recebeu a Cristo quando criança, você poderá seguir o esquema de três itens. Todavia, você provavelmente colocará uma ênfase maior na sua vida depois que recebeu a Cristo ou no momento que seu relacionamento com Cristo se tornou mais significativo.

PONTO DE AÇÃO

  • De preferência, escreva o seu testemunho, anotando os pontos importantes para não esquecer nada. Peça a Deus para lhe dar sabedoria e guiar você ao escrever. Mas não é para ler, é para ter um bom roteiro.
  • Tente preparar o seu testemunho para ser falado em três, em cinco e em 10 minutos. O tempo que você usará para apresentá-lo vai da sua audiência. Para isto, anote todos os dados numa folha de papel.
  • Peça para um amigo ou o seu discipulador ouvir o seu testemunho antes de você compartilhá-lo publicamente. Faça quaisquer correções necessárias. Corte as coisas repetidas. Evite detalhes muito longos ou desnecessários.
  • Depois, memorize seu testemunho e pratique sua apresentação. Fique bem seguro. Pratique falando-o em 3 minutos, em 5 e também em 10 minutos.

O QUE FAZER AO PREPARAR SEU TESTEMUNHO PESSOAL

  • Peça ao Senhor para lhe dar muita sabedoria ao preparar seu testemunho;
  • Prepare seu testemunho para que ele comunique tanto a grupos quanto a pessoas individualmente;

Mantenha-se dentro do seu limite de tempo de três minutos. Somente quando avisado previamente que você tem mais tempo é que você deve usar uma versão mais longa;

  • Seja real. Não dê a entender que Cristo remove todos os problemas da vida, mas que Ele capacita você a lidar com eles e a superá-los pelo andar em obediência e submissão;
  • Considere sua audiência. Prepare e fale para comunicar com o grupo particular ao qual você se dirige, para que ele possa se identificar com você.
  • Fale corajosamente sobre Jesus. Ele é a ênfase do seu testemunho pessoal. Não dê glória ao diabo.

O QUE NÃO FAZER AO PREPARAR E APRESENTAR  SEU TESTEMUNHO PESSOAL:

  • Não fale muitas frases que reflitam negativamente sobre igrejas, organizações ou pessoas;
  • Evite mencionar denominações ou igrejas pelo nome, inclusive a católica ou outros grupos religiosos;
  • Evite falar como se estivesse pregando. Fale seu testemunho como se estivesse conversando;
  • Não use termos vagos como “alegre”, “cheio de paz”, “feliz” ou” mudado” sem explicá-los;
  • Evite usar palavras bíblicas ou clichês muito evangélicos tais como: “salvo”, “convertido”, “condenado”, “ímpio”, “bênção”, “poder”, “tribulação” ou “pecado”, sem tornar claro o que você quer dizer. Essas palavras não são entendidas por muitos não cristãos.

ESTILO DE APRESENTAÇÃO

  • Prepare e apresente estivesse falando com um amigo ao invés de dar uma palestra formal;
  • Comece com uma sentença ou um fato que chame a atenção;
  • Seja positivo do começo ao fim. Fale de problemas, mas fale igualmente das soluções em Jesus;
Seja específico. Dê detalhes suficientes para chamar a atenção;
  • Seja preciso. Cuidado para não se tornar prolixo ou repetitivo, redundante;
  • Inclua experiências interessantes e que façam as pessoas pensar;
  • Use um ou dois versículos bíblicos, mas apenas quando se relacionarem diretamente com sua experiência. Explique as referências se a sua audiência não for familiar com a Bíblia. (Por exemplo: “Um dos discípulos de Jesus disse…” ao invés de “I João 5.11-13 diz…”)
  • Modifique e refaça seu testemunho sempre que necessário. Preste sempre à atenção em quem é a audiência.
  • Finalize com frases e pensamentos que forneçam uma conclusão completa e lógica. As pessoas devem ser tocadas no mais profundo.

COMO APRESENTAR SEU TESTEMUNHO

  • Ensaie seu testemunho até que ele se torne natural;
  • Compartilhe seu testemunho com convicção, no poder do Espírito Santo;
  • Seja alegre. Peça ao Senhor para lhe dar uma aparência agradável e natural;
  • Fale claramente, mas num tom natural e descontraído. Fale alto o suficiente para ser ouvido;
  • Não fale dirigindo-se à sua cadeira ou sentado. Também não fique olhando para o teto;
  • Evite maneirismos nervosos tais como esfregar seu nariz, balançar-se, mexer com moedas no seu bolso, brincar com um lápis ou pigarrear;
  • Evite usar pressão emocional no seu testemunho para obter decisões por Cristo. Apenas Deus, através do Espírito Santo, transforma os corações (Mateus 16.17; João 3.5,6; I Coríntios 2.4,5).
  • Evite mencionar denominações, pessoas ou igrejas pelo nome – especialmente de maneira negativa;
  • Lembre-se que um testemunho com êxito é aquele comunicado no poder do Espírito Santo, deixando os resultados com Deus. Você ficará surpreso em como o Espírito Santo agirá!

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