TOCAI A TROMBETA EM SIÃO

TOCAI A TROMBETA EM SIÃO

TOCAI A TROMBETA EM SIÃO

Porque o Dia do Senhor Vem
David Wilkerson
May 1, 1985

“Tocai a trombeta em Sião e dai voz de rebate no meu santo monte; perturbem-se todos os moradores da terra, porque o Dia do Senhor vem, já está próximo” (Joel 2:1).

Ó Sião, povo santo de Deus, desperte ao som da trombeta, pois o dia do Senhor está próximo, e o nosso Rei vem em glória com Seus exércitos para estabelecer Seu reino.

Ó sonolentos santos do Deus Altíssimo, movam-se, removam de si os seus malfeitos, e vistam toda a armadura de Deus; pois os inimigos de Deus resolveram guerrear contra o Senhor e os Seus santos. “Dia de escuridão e densas trevas, dia de nuvens e negridão!…um povo grande e poderoso, qual desde o tempo antigo nunca houve, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração. À frente deles vai fogo devorador…Diante deles, tremem os povos; todos os rostos empalidecem” (Joel 2:2-6).

Sião, você não ouviu que “Diante deles, treme a terra, e os céus se abalam; o sol e a lua se escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor”? (Joel 2:10).

Vendo que muito breve os próprios elementos se desfarão com fervente calor, por que o povo do Senhor vadia calmamente na cama sem nenhum interesse, comendo, bebendo e dando-se em casamento? Você ainda não ouviu, ó Sião, a trombeta soando? Será que se tornou tão cega pela prosperidade, tão surda pelas cobiças e cuidados deste mundo que não consegue ouvir? Você não consegue discernir os tempos? Não sabe que o dia do Senhor está bem às portas? Será que isso é hora de relaxamento, de entregar todo tempo e energia aos seus próprios interesses? Você vai continuar por dias e dias sem buscar a face de Deus? Vai continuar se esquecendo d’Aquele que a retirou da escravidão? Irá negligenciar Sua palavra, Sua casa, o lugar secreto de oração? Você vai ficar se consolando dizendo: “Ele não está chegando! O juízo não está perto! Vou relaxar, curtir a vida e os prazeres, e ficarei com Ele quando eu deixar de atender aos meus desejos”?

O Espírito diz: toque a trombeta em Sião e chame o Meu povo dizendo: “Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e, se arrepende do mal. Quem sabe se não se voltará, e se arrependerá, e deixará após si uma bênção…?” (Joel 2:12-14). Nesse momento Ele “marca com um sinal a testa dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela” (Ezequiel 9:4).

“Tocai a trombeta em Sião, promulgai um santo jejum, proclamai uma assembléia solene. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, reuni os filhinhos…saia o noivo da sua recâmara, e a noiva, do seu aposento” (Joel 2:15-16).

Onde estão os sacerdotes do Senhor que deveriam estar chorando entre os pórticos e o altar? Onde estão os profetas que foram despertados e gritam “Poupa o teu povo, ó Senhor” (Joel 2:17)? Os sacerdotes estão dormindo! “Já ninguém há que invoque o teu nome, que se desperte e te detenha; porque escondes de nós o rosto e nos consomes por causa das nossas iniqüidades” (Isaías 64:7). Cristo, o Noivo, já deixou a câmara celestial, e dirige-se ao encontro com a noiva. E nesse instante o Espírito grita à esta para que desperte e saia para encontrá-Lo – Ele, a quem sua alma ama. Os pastores não deveriam estar prostrados sobre suas faces diante de Deus, chorando, confessando seus pecados, e os pecados do povo de Deus? Os sacerdotes do Senhor não deveriam estar despertando a noiva? Meu Deus, como os Seus pastores ficaram cegos.

Enquanto as hordas de Satanás se alinham para guerrear os céus, enquanto os exércitos e carros de Deus marcham em fila para o conflito final, os pastores brincam. “Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis as gorduras, vesti-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas” (Ezequiel 34:2,3).

Ó cegos pastores de Sião – vocês foram chamados a reunir o povo de Deus em assembléia solene – e não para se divertir e brincar. “Filho do homem, profetiza e dize: Assim diz o Senhor: A espada, a espada está afiada e polida; afiada para matança, polida para reluzir como relâmpago. Israel diz: Alegremo-nos!” (Ezequiel 21:9,10). Vocês foram ordenados pelo Senhor dos exércitos a rostrarem seus rostos no chão em humildade, quebrantados e arrependidos. Você se lamenta, ó homem de Deus? Você está envergonhado, ó esposo de Sião? Acorde, ó bebedor de vinho – pois o inimigo veio sobre a terra, e você não sabe. Será ouvido “O uivo dos pastores, porque a sua glória é destruída!” (Zacarias 11:3).

O vinho está se estragando; as sementes estão se apodrecendo sob a terra; as lagartas estão devorando os campos – e ninguém pranteia por isso! Todos buscam seus interesses; o amor de muitos se esfria; e a alegria está se apagando nos filhos de Deus. É porque não há no púlpito um pastor que enxergue a urgência; ninguém que tenha ouvido o som da trombeta de Sião; ninguém que tenha se purificado da iniqüidade, e que0 proclame o dia do Senhor com poder! “Os seus profetas são levianos, homens pérfidos; os seus sacerdotes profanam o santuário e violam a lei” (Sofonias 3:4).

Ele poderia ter curado os apóstatas desta nação, se os pastores do Senhor tivessem despertado e vigiado. Mas os olhos dos vigias se tornaram pesados pelo sono, e os sacerdotes se recusaram a invocar com poder o Seu nome. A Sua ira poderia ter sido desviada, houvessem os ministros na casa de Deus se prostrado sobre suas faces, invocando os céus para perdoar e curar o povo.

Por que os filhos abandonam os caminhos do Senhor? Por que os jovens se aconchegam à filha de Babilônia e marcham com os ímpios? Por que estão tão agressivos, tão incrédulos, tão firmes nos caminhos mundanos? É porque não há uma palavra clara e solene nos púlpitos da terra. Os ministros, carregados de dúvidas e pecados, ficam acovardados diante dos poderes das trevas, pois perderam a autoridade espiritual.

Um remanescente santo de fiéis pastores ainda está na terra. Eles pranteiam pelo rebanho; sofrem com os pecados do povo de Deus; são pessoas que voltaram para o Senhor de todo coração – contudo, são poucos e desprezados. Muitos profetas se tornaram ocos, e o povo de Deus gosta que seja assim.

A congregação de Sião está corrompida! O dia do Senhor está às portas; a terra está perplexa; há desolação e destruição ameaçando por todos os lados – porém, o povo do Senhor não leva isso a sério. A igreja está no vale da decisão; o Espírito avançou para despertar e provocar os que dormem – porém, não há temor de Deus em seus olhos. O juízo se aproxima? Não enquanto não acabar o programa favorito de televisão. Não enquanto as últimas escórias de prazer não forem sorvidas. Não enquanto a vida de comodismo não se esgotar. Não enquanto todos os desejos e ambições da carne não forem atendidos. “Não nos interrompa, ó Deus”, parecem dizer, “pois a vinda do Senhor ou um súbito juízo, negariam tudo o que desejam nossos corações”.

Ó povo de Sião – que se desviou – você jamais voltará ao Senhor de todo coração? Jamais afastará de si os adultérios, a fornicação, a busca do prazer?

O nosso Rei está voltando a Sião para governar com uma vara de ferro. Se o Seu povo não se humilhar, confessar e deixar os pecados, Ele voltará subitamente ao Seu templo para executar juízo. Misericórdia e graça sobre todos que O coroam Senhor e Rei; paz, descanso e alegria a todos que O buscam de todo coração, alma e entendimento; pastos verdejantes, águas vivas, restauração a todo o povo de Deus que se volta para Ele – ao povo que deixa tudo que é desse mundo: seus caminhos, suas coisas, o seu espírito, e a sua sedução. “Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que encontra ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; livrá-las-ei de todos os lugares para onde foram espalhadas no dia de nuvens e de escuridão…Apascentá-las-ei de bons pastos, e nos altos montes de Israel será a sua pastagem; deitar-se-ão ali em boa pastagem e terão pastos bons nos montes de Israel” (Ezequiel 34:12,14).

Contudo, julgamento rápido e dor sobre todos os que trancaram os ouvidos, e fecharam a mente à trombeta soando em Sião! Ele vai derrubar os sedutores da humanidade. Ele vai derrubar o hipócrita e o de coração frio. O morno será lançado de Sua boca. Ele vai liberar para Satanás todos os que detiverem a verdade em injustiça. Ele entregará à uma disposição mental reprovável todos os que conheciam Deus, mas não O glorificaram como Deus – antes, se tornaram convencidos e loucos – adorando a criatura em lugar do Criador. Ele derrubará os pastores indolentes que alimentaram a si próprios, e não aos rebanhos. “Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, visto que as minhas ovelhas foram entregues à rapina e se tornaram pasto para todas as feras do campo, por não haver pastor, e que os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si mesmos e não apascentam as minhas ovelhas, portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores e deles demandarei as minhas ovelhas; porei termo no seu pastoreio, e não se pascentarão mais a si mesmos; livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que já não lhes sirvam de pasto” (Ezequiel 34:7-10).

Ele derrubará todos os que transformaram a verdade de Deus em mentira. É um dia de terrível exoneração! Milhões de pessoas que zombaram do soar da trombeta, e se mantiveram em suas tolices e apatia serão entregues à ira vindoura. “O sol e a lua se escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor. O Senhor brama de Sião e se fará ouvir de Jerusalém, e os céus e a terra tremerão; mas o Senhor será o refúgio do seu povo e a fortaleza dos filhos de Israel” (Joel 3:15,16).

“E virá um Redentor a Sião e aos que se desviarem da transgressão…diz o Senhor” (Isaías 59:20). “Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti” (Isaías 60:1). A escuridão cobrirá a terra, e profundas trevas cobrirão as pessoas; mas o Senhor se levantará sobre você, e a Sua glória estará sobre si. O povo do Senhor, a noiva vitoriosa, levantará os olhos e cantará: “Vem o nossso Rei. Ele vem nos salvar! Nos alimentar! Nos levar para a abundância da Sua cidade santa!”.

E os que venceram caminharão juntos; serão como um, e manifestos ao mundo como o corpo de Cristo na terra. Mas o corpo logo deverá se unir à Cabeça. O cabeça deste corpo glorioso é o Redentor de Sião, e Ele surgirá subitamente no Seu templo para estabelecer o Seu trono. Os vencedores não temerão Aquele cuja vinda desejam ardentemente. Eles manifestarão o Seu louvor até que venha. Eles O adorarão até o momento da ressurreição. Os seus dias de pranto passarão. A glória do Senhor estará sempre sobre eles, e ao verem o dia se aproximando, seus corações pularão de alegria. Quando Ele irromper através das negras nuvens do juízo, o remanescente remido gritará forte – pois subitamente estarão diante de Sua gloriosa presença; olharão amorosamente Sua face majestosa, e cairão diante dEle cantando, se alegrando, proclamando: “Nós sofremos em favor da alegria que nos aguardava! Essa é a nossa alegria! Cristo, o Rei da glória! Hosana a Ele que nos tirou de grandes julgamentos, que nos preservou em meio ao fogo, que nos remiu com grande e poderosa mão”.

Onde antes havia temor e destruição, haverá agora unicamente a excelência de Seu júbilo eterno. Ele plantará os nossos pés em uma terra gloriosa, e Ele próprio será o nosso santuário. Nunca mais haverá ódio, nunca mais haverá o peso da dor, não haverá mais preocupações quanto aos amanhãs – pois teremos chegado ao lar com Ele! Beberemos o leite dos céus, e comeremos o alimento dos anjos. Jamais olharemos para trás; os medos e agouros cessarão para sempre.

Por que tememos a morte? Por que nos agarramos à essa vida passageira com tanta tenacidade? Por que abominamos o salto para a eternidade? Quem poderia trocar a cidade de ouro e os prazeres eternos do Seu reino – pela existência torpe, decadente e corrupta aqui na terra?

O nosso Senhor não nos disse que Ele é a ressurreição e a vida? E que todo aquele que vive e crê nEle nunca perecerá, mas terá vida eterna? Essa vida eterna é para ser desfrutada agora mesmo! O Senhor procura levar Seu remanescente vitorioso ao PODER DE UMA VIDA SEM FIM.

Esse poder é maior que o poder do Pentecostes. Maior do que o poder para curar os doentes, para expulsar demônios, e para realizar grandes obras. É maior do que o poder para testemunhar, e ainda maior do que o poder para levantar os mortos. Breve, muito breve, tais poderes não serão mais necessários pois um novo mundo nascerá. Está chegando um mundo onde não haverá como medir o Espírito. Não haverá necessidade de expulsar demônios, curar os enfermos, ou levantar os mortos. Não serão necessárias testemunhas então. É um mundo eterno onde a vida eterna fluirá infinitamente em todos que são remidos. Só conseguimos especular sobre como será estar no poder, e na glória absolutos da vida eterna.

Deus busca levar o Seu remanescente santo para o poder da vida eternal agora mesmo. Não que não morreremos, mas que o poder da vida eterna será tão apropriado para essa vida – pois haverá um total e completo endurecimento por parte do mundo e de suas reivindicações. Deus quer um povo livre, um remanescente totalmente desligado de tudo que é terreno e temporal. É possível se mover para dentro do domínio do ressurreto – que nos colocará além dos tempos, além dos raciocínios deste mundo, além da escravidão à saúde, à segurança, e à própria morte.

Há liberdade para se apropriar do poder da vida infinita. Viver com os olhos fixados na eternidade, focalizando o trono de Deus, é viver sem medo do que os homens possam fazer com esse corpo humano. Viver num estado mental ressurreto, é considerar pequeno tudo que está e pertence a esse mundo.

Será que Jesus Cristo é mais para o Seu povo que a própria vida? Sim – claro que sim – Ele é para nós a vida eterna! Grite alto: Ó santos de Deus – digam ao mundo, à carne e ao diabo: “Nunca morrerei! Não pertenço a este mundo perdido, à morte! Sou, nesse instante, em Cristo, um ser eterno. O meu espírito viverá sempre com Ele, e Ele restaurará para mim um novo e glorioso corpo à Sua própria imagem! Será esse o maior poder que Deus pode conceder à humanidade – torná-la eterna, alma imortal que para sempre viverá em Sua presença?

A vida que experimentarei na eternidade, agora mesmo flui em mim a partir do trono de Deus. Eu tenho a realidade desta herança agora mesmo. Posso baixar meus olhos para esse velho mundo amaldiçoado pelo pecado, e me alegrar: “Ó mundo de podridão e de habitação dos demônios – você não pode exigir e nem cobrar nada de mim! Fui liberto do seu poder. Nem o túmulo do seu pó pode me deixar preso. Estou agora mesmo imbuído de uma vida sem fim vinda do alto, a vida de Deus – que não tem nem começo e nem fim!”.

Apodere-se da vida eterna, ó remanescente vencedor! A vida que você agora experimenta em carne, é senão um vapor que breve irá se esvaecer e sumir. O viver eterno flui do próprio trono de Deus, e também é um fruto que os remidos comerão para sempre da árvore da vida. Mas Deus procura revelar-nos que é possível ingerir deste fruto agora, no Espírito, pela fé. Que alegria inexprimível ficar à parte, junto a Ele no lugar secreto de oração, e durante horas beber desta fonte de vida eterna, e comer do fruto da árvore da vida. Você pode sair deste lugar de oração já nos lugares celestiais em Cristo Jesus. O mundo perde o seu encanto. O coração se desapega de tudo que lhe era caro. As afeições e os desejos são transformados para o reino celestial, para a esfera da ressurreição.

O remanescente santo terá cada vez mais fome e sede nos dias finais antes da destruição. O Espírito Santo criará na noiva de Cristo um irresistível desejo de santidade, pureza e revelação. Aqui e ali, por toda a terra, a fome e a sede tremendas dos justos podem ser vistas. Separações radicais do mundo e de seus ídolos e prazeres estão ocorrendo. O grito é a favor de um espírito de conhecimento e de revelação na sabedoria de Cristo. As coisas materiais estão perdendo o valor para a noiva prometida. O seu coração está sendo persuadido pelo Espírito à uma vida de oração e quebrantamento diante do trono. Desejos egoístas, planos centralizados em si mesmo, estão sendo abandonados – e agora a única coisa que importa é a perfeita vontade de Deus. A esfera humana de sucesso, ambição e auto-promoção deram o seu último suspiro, e a glória de Deus se tornou suprema. Há o som de adoração e louvor, a entronização e a submissão ao Seu senhorio.

Nestes últimos dias antes do holocausto, o bendito Salvador está preparando um banquete de coisas boas – não de empobrecidos elementos deste mundo, e do tolo materialismo que é buscado pelos que não têm discernimento – mas de bênçãos e alegrias do próprio céu. O remanescente vitorioso pode enfrentar qualquer fornalha de fogo com um coração plenamente satisfeito e descansado.

Toque a TROMBETA EM SIÃO – Deus tem um remanescente protegido, lavado no sangue de Cristo, com vestes imaculadas, separado para o Rei da glória, com lâmpadas acesas ao alto, saindo para encontrar o Noivo no poder de uma vida eterna! Bebam à vontade, santos de Deus – bebam da fonte da vida eterna!

Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos” (Apocalipse 18:4).

Retirem-se do torpor, igrejas mortas. Retirem-se do culto preocupado com cobiça e prosperidade. Retirem-se das congregações mornas e sociais que perderam a glória do Senhor. Retirem-se dos templos liberais, que fazem concessões, carregados de pecados. Retirem-se da igreja católica adoradora de Maria. Retirem-se de toda e qualquer igreja e grupo onde inexista o fogo do Espírito Santo, que não seja atingido pelo convencimento (da parte de Deus), onde inexista fome de santidade. Retire-se, povo de Deus, das igrejas e comunidades legalistas que pregam a salvação pelas obras. “Fugi do meio da Babilônia, e cada um salve a sua vida; não pereçais na sua maldade; porque é tempo da vingança do Senhor: ele lhe dará a sua paga. A Babilônia era um copo de ouro na mão do Senhor, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as nações; por isso, enlouqueceram. Repentinamente, caiu Babilônia e ficou arruinada; lamentai por ela, tomai bálsamo para a sua ferida; porventura, sarará” (Jeremias 51:6-8).

Retire-se dos ensinos que encorajam cobiça por dinheiro, fama e sucesso. Retire-se de todas instituições religiosas centralizadas no homem – que estão duplamente mortas e arrancadas pela raíz. “Saí do meio dela, ó povo meu, e salve cada um a sua vida do brasume da ira do Senhor” (Jeremias 51:45).

Retire-se e abandone os falsos profetas cujos olhos estão no ouro e na glória. Retire-se e abandone todo ministro ou evangelista que lhe deixa à vontade em Sião, e conforta os cristãos com falsa segurança. “Retirai-vos, retirai-vos, saí de lá, não toqueis coisa imunda; saí do meio dela, purificai-vos, vós que levais os utensílios do Senhor” (Isaías 52:11).

“Porque os seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou” (Apocalipse 18:5). Pecados de quem? São os pecados da igreja apóstata e morna, e os pecados vindos de uma nação cuja taça de iniqüidades está cheia.

Como ousamos acreditar que Deus não tem visto nossas incuráveis doenças? Os povos de Nínive e de Sodoma gritam pedindo justiça. Eles são nossos acusadores. Nínive se arrependeu diante de um (único) sermão – o nosso país rejeita uma avalanche de chamados e advertências do evangelho. Sodoma não tinha evangelho; não dispunha de exércitos de pregadores; nem havia ondas médias, curtas,etc – inundando o ar, avisando sobre o julgamento iminente. Tal como ocorreu com Sodoma, com Nínve, com Jerusalém e Judá, os nossos pecados se acumularam até o céu, e Deus enviou Seus juízos. Estes povos já se foram, e agora somos nós que estamos nas barras do Seu tribunal.

Quem vai acordar, cumprir o chamado do Senhor para sair e separar-se, e se purificar de todas as iniqüidades da igreja e da sociedade? Não faça como Israel fez, pensando que os dias do julgamento estivessem distantes. “Filho do homem, eis que os da casa de Israel dizem: A visão que tem este é para muitos dias, e ele profetiza de tempos que estão mui longe. Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Não será retardada nenhuma das minhas palavras; e a palavra que falei se cumprirá, diz o Senhor Deus” (Ezequiel 12:27,28).

“Sião será redimida pelo direito, e os que se arrependem, pela justiça…O forte se tornará em estopa, e a sua obra, em faísca; ambos arderão juntamente, e não haverá quem os apague” (Isaías 1:27,31).

“Exulta e jubila, ó habitante de Sião, porque grande é o Santo de Israel no meio de ti” (Isaías 12:6). “Fortalecei as mãos frouxas e firmai os joelhos vacilantes. Dizei aos desalentados de coração: Sede fortes, não temais. Eis o vosso Deus. A vingança vem, a retribuição de Deus; ele vem e vos salvará…E ali haverá bom caminho, caminho que se chamará o Caminho Santo; o imundo não passará por ele, pois será somente para o seu povo; quem quer que por ele caminhe não errará, nem mesmo o louco. Ali não haverá leão, animal feroz não passará por ele, nem se achará nele; mas os remidos andarão por ele. Os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará a sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido” (Isaías 35:3,4,8-10).

“Uma voz diz: Clama: e alguém pergunta: Que hei de clamar? Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade, o povo é erva; seca-se a erva, e a cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente. Tu, ó Sião, que anuncias boas-novas, sobe a um monte alto! Tu, que anuncias boas-novas a Jerusalém, ergue a tua voz fortemente; levanta-a, não temas e dize às cidades de Judá: Eis aí está o vosso Deus! Eis que o Senhor Deus virá com poder, e o seu braço dominará; eis que o seu galardão está com ele, e diante dele, a sua recompensa. Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos e os levará no seio; as que amamentam ele guiará mansamente” (Isaías 40:6-11).

“Porque o Senhor tem piedade de Sião; terá piedade de todos os lugares assolados dela, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão, como o jardim do Senhor; regozijo e alegria se acharão nela, ações de graças e som de música…Perto está a minha justiça, aparece a minha salvação, e os meus braços dominarão os povos; as terras do mar me aguardam e no meu braço esperam…Levantai os olhos para os céus e olhai para a terra embaixo, porque os céus desaparecerão como a fumaça, e a terra envelhecerá como um vestido, e os seus moradores morrerão como mosquitos, mas minha salvação durará para sempre, e a minha justiça não será anulada” (Isaías 51:3,5,6).

“Quão formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, e que anuncia cousas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!” (Isaías 52:7).

“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espirito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória” (Isaías 61:1-3).

“Arvorai a bandeira rumo a Sião, fugi e não vos detenhais; porque eu faço vir do Norte um mal, uma grande destruição” (Jeremias 4:6).

“O Senhor brama de Sião e se fará ouvir de Jerusalém, e os céus e a terra tremerão; mas o Senhor será o refúgio do seu povo e a fortaleza dos filhos de Israel” (Joel 3:16).

“Mas, no monte Sião, haverá livramento; o monte será santo; e os da casa de Jacó possuirão as suas herdades” (Obadias 1:17).

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